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01-04-2003

Mão Cheia de Cultura


Palhaça

Palhaça Uma mão cheia de iniciativas marca mês cultural Armor Pires Mota Passava um pouco das 15 horas quando Fernando Silva, vereador do pelouro das Obras da Câmara de Oliveira do Bairro e em representação da edilidade, do alto do coreto de S. Pedro, deu por aberto o mês cultural da Palhaça, que irá permitir a realização de uma panóplia de iniciativas que vai da gastronomia ao folclore, (festival realizado à noite desse mesmo sábado, numa organização do Rancho Folclórico da Casa do Povo da Palhaça, com a colaboração de quatro outros ranchos), passando por uma exposição de livros, largada de pombas, futebol de cinco, etc. ESPÍRITO DE UNIÃO Diversidade de eventos, sempre em nome de uma comunidade e freguesia, em nome de uma alavanca essencial, que é a união entre todos. Esta, aliás, foi a tónica da intervenção, curta como convinha em tarde de canícula, do presidente da junta, Fernando Tomé de Carvalho, que fez questão de frisar (ou avisar) que “este momento grande é promovido pelas forças vivas. Ninguém se pode arrogar que a iniciativa seja desta ou daquela associação”, mas, clamou, bem alto, que “é em espírito de união que estamos aqui”. Mas de uma coisa não tem dúvidas o autarca: é que o mês cultural é uma realização honrosa para a freguesia da Palhaça, e “é um mês da freguesia e de ninguém em particular”. Por sua vez, Fernando silva, que começou por saudar todas as pessoas presentes, afinou pelo mesmo diapasão, realçando que esta é “uma iniciativa de todas as associações que vão dinamizar as diversas vertentes de cultura que há na freguesia”. Presentes, além destes autarcas, a vereadora da cultura, Leontina Novo. LIVROS Numa tarde cheia que nem um ovo de iniciativas que deram colorido e movimento à praça de S. Pedro, houve lugar a asas soltas, canções de ternura, livros e histórias, musicalidades e banda e sobretudo muita alegria. Ainda não tinha sido declarada a abertura do mês cultural, e porque já eram horas, Fernando Marques fez uma largada de pombas (suas) que foi saudada com os olhos de muitos, postos no céu escaldante, enquanto, a escassos metros, as asas eram outras: os livros. O Museu da Palhaça entendeu, e bem, fazer uma exposição de livros, essencialmente de autores regionais, nomeadamente do concelho de Oliveira do Bairro, mas também de autores universais, também de histórias, e de alguns exemplares adquiridos em alfarrabistas, como Doce França de António de Cértima. A exposição esteve aberta no sábado e domingo e irá estar a funcionar todos os fins de semana. MUSICALIDADES Se ali, naquela exposição, eram os livros os senhores da curiosidade e visita, a uns magros passos e dentro da sala de exposições do coreto, uma outra exposição. Esta prendia-se com outros fios, as notas e pautas e livros de música. De certo modo, é uma viagem à música, tradição que houve na freguesia da Palhaça. Daí que se possa apreciar uma foto de uma contradança de 1926, ensaiada por Manuel Simões Alberto, ou uma foto da Tuna, que lhe foi contemporânea. Pelas vitrinas-expositores muitas partituras de peças de sabor popular. E pequenas grandes informações, dando nomeadamente conta das pessoas ligadas às coisas da música, naturais daqui ou fazendo da Palhaça um centro de criação. São lembrados assim os nomes de Eleutério, Manuel Simões Alberto, Leonildo Rosa (que também viveu na Palhaça) e Manuel Caetano de Malhapão, que fazia tertúlia com aqueles e até uma cantadeira dos despiques ao desafio, “a do Carmo”, da Viela da Canoa, e segundo memórias, não havia quem a batesse ao desafio. MARCHINHAS O bulício maior na praça de S. Pedro tinha uma fonte: eram as crianças do Centro Social que, gárrulas, se preparavam para festejar neste caso o S. Pedro, padroeiro da freguesia. Cerca de oitenta crianças, algumas de muita tenra idade (54 da Creche e umas trinta do ATL), de seis salas da instituição, formaram quatro marchas. Eram os Marinheiros, a primeira a desfilar, os Cozinheiros, os Futebolistas, e os Empregados de Mesa (alguns bem chorosos, não da profissão, mas por outros problemas). Foi uma onda de ternura propícia a atenuar o calor que se derramava provocador sobre a cabeça de todos, cantando e machando, passo miúdo e alegre, para gaúdio e aplauso de todos quantos ali acorreram, e foram muitos. (3 Jul / 14:31)

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